Hilda Bustamante Tem 79 Anos E, Como Todas As Pessoas, Um Dia Chega Sua Hora De Morrer. O Inusitado É Que, Algum Tempo Depois, Hilda Revive Em Sua Tumba, Consegue Quebrar O Caixão E, Sem Entender Bem O Que Está Acontecendo, Retorna Para Casa, Para A Comoção De Álvaro, O Amor De Sua Vida, De Amélia, Sua Adorada Neta Adotiva, E Das 'meninas' Da Igreja, Que Sempre A Consideraram Uma Pessoa Discretamente Extraordinária. Vidros Se Estilhaçam, Sinos Tocam, Gafanhotos Invadem A Cidade E Muita Gente Se Espanta Com Essa Ressurreição. Com Tudo Isso, Esta Não É Uma História De Zumbis, Nem Apenas Sobre A Morte, Esta É Uma História De Profundo Amor E Doçura, De Imensa Gratidão, Compreensão E De Respeito Às Diferenças. Rediviva, Hilda Provocará O Passado E O Presente, Transformando A Cidade E As Pessoas Ao Seu Redor Para Sempre, Além De, É Claro, Deixar Muitas Saudades. Com Uma Escrita De Economia Requintada, Salomé Esper Nos Surpreende Pelo Domínio Da Arte Da Narração, Pelo Humor E Pela Doçura Com Que Trata Seus Personagens. A Segunda Vinda De Hilda Bustamante É O Admirável Primeiro Romance De Uma Autora Que Veio Para Ficar. 'lê-se A Segunda Vinda De Hilda Bustamante Entre Lágrimas E Risadas, Com O Desejo De Crer No Impossível, E Mais: De Reafirmar Aquilo Em Que, Sim, Vale A Pena Acreditar, Mesmo Contra Todos Os Prognósticos.' Acromática 'com Um Estilo Que Lembra O Realismo Mágico Mais Latino-americano, A Narradora É Uma Versão Melhorada De Outro Ressuscitado Das Letras: A Morte E A Morte De Quincas Berro Dágua, Romance De 1959 De Jorge Amado.' Elle