O Presente Volume Apresenta A Poesia De Jean D'amérique Através De Duas Obras, Algum País Entre Meus Prantos & Rapsódia Vermelha, Marcadas Pela Urgência Política, Pela Violência Da Memória E Pela Resistência Poética Diante Da Tragédia Coletiva. Nas Três Partes Que Compõem Algum País Entre Meus Prantos Jean D Amérique Convoca A Experiência Do Haiti País Natal Do Autor Como Território Poético E Político. A Fome, A Infância Atravessada Pela Violência, A Epidemia De Cólera E Outras Cicatrizes Históricas Emergem Em Um Lirismo Denso E Contundente Pela Força De Uma Voz Que Recria A Língua E A Experiência Poética, Reafirmando O Papel Do Poeta Como Testemunha E Combatente. A Poesia De Jean D Amérique É Uma Escrita Em Ruína, Entre Pranto E Rapsódia, Que, No Entanto, Busca Se Tornar Um Canto De Esperança Seja Na Reconstrução Imaginária Do País Natal Arruinado, Seja Na Postura Combativa De Suas Personagens. , Apontam Os Tradutores Henrique Provinzano E Thiago Mattos, Que Assinam Também O Posfácio Do Volume. Em Rapsódia Vermelha, O Autor Compõe Um Retrato Visceral De Uma Figura Feminina Resistente E Insurgente. A Linguagem, Moldada Como Gesto De Insubmissão, Articula Erotismo, Dor E Fúria, Transformando O Texto Em Território De Embate Contra A Injustiça.