"[...] Partilho A Minha Aventura Com As Especiarias Da Coleção Banquete De Palavras Que Percorrem E Selam O Corpo Alfabético Com O Afetado Estilete Que Escritura A Carne Da Palavra Existente/insistente.
a Concentração Sígnica De João Antônio Neto Flui Da Correnteza Que Ao Longo Do Seu Percurso Vital Ele Colecionou: Conhecimentos, Belezas E Proximidade Poética Com As Coisas. A Observação Demorada, O Escrutínio Do Verbo, A Apreciação Cuidadosa E Amorosa Das Artes E Dos Livros Deixa Entrever Que Este Poeta, Este Escrevinhador, Este Desenhista Dos Termos É Um Índice Que Aponta A Riqueza Que Não É Mais Dele E Sim Uma Riqueza Comum A Todos. Estamos Diante De Um Escritor Que, Mais Que Escrever, Descobre A Competência Das Palavras. Tal Descoberta Revela Que O Homem É Não Apenas Ele Mesmo, Mas Sua Composição É Estruturalmente Sua Representação Verbal.
na Coleção Banquete De Palavras É Possível Sentir A Necessidade De Colocar Para O Leitor Aquilo Que Importa Na Qualificada Escritura De João Antônio Neto Ou Como Ele Mesmo Assina Jan: A Tessitura Rara Das Expressões Adequadas.
afinal O Escritor/poeta, Devastador/desbastador Da Coisa Pensada E Escrita Quer Criar Um Desejo > Que O Leitor Atravesse Sua Interpretação. Quem Edifica Sistemas De Interpretações Corporifica Possibilidades Inaugurais. Aí Está O Inédito. E Ao Mesmo Tempo Construindo O Ineditismo [...].