'o Que Se Entende Por Identidade Em Discursos Proferidos Tanto Por Progressistas Quanto Por Conservadores, Contra O Identitarismo ? Neste Livro, Táíwò Oferece Um Panorama Crítico Da Identidade Como Importante Plataforma De Lutas Coletivas, Recuperando Seu Potencial Revolucionário. Em Captura, O Filósofo Olúf? Mi Táíwò Discute Como A Experiência Individual De Opressão Não É Dotada De Um Sentido Pedagógico, Tampouco Tem Capacidade De Incidência Política E Transformação Social Se Não For Pensada Coletivamente. Comprometido Em Explorar A Conexão Entre Política E Identidade Num Contexto Global, Retoma Visões De Diferentes Revolucionários E Intelectuais Que Defenderam A Atuação Coletiva Solidária Como Caminho Necessário Para Transformar O Mundo Como Amílcar Cabral, Carter G. Woodson, Lilica Boal, Paulo Freire E As Feministas Negras Lésbicas Do Coletivo Combahee River. A Partir Do Seu Olhar Para O Potencial Disruptivo Das Políticas De Identidade, Táíwò Também Evidencia Como A Elite Entendida Como As Grandes Corporações E Qualquer Grupo Com Acesso Desproporcional A Recursos E Poder Empreende Uma Das Formas Mais Eficazes De Captura E Esvaziamento De Seu Sentido Revolucionário: Convertendo Demandas Materiais Em Reivindicações Meramente Simbólicas E Incluindo Sujeitos Marginalizados Em Espaços Cujas Assimetrias De Poder Se Mantêm As Mesmas. Com Prefácio Dos Tradutores E Pesquisadores Maria Fernanda Novo E Teófilo Reis, Captura É Uma Grande Contribuição Para O Debate Brasileiro, Em Que A Expansão Dos Direitos De Grupos Minoritários E A Maior Disseminação De Suas Vozes Não Têm Acontecido Sem Protestos E Lamentos Das Elites Brasileiras E, Principalmente, Sem Uma Tentativa Constante De Despolitização Das Identidades. '