A Escrita Deste Livro Entrelaça A Simplicidade (aparente) Que, Paradoxalmente, Solicita Uma Pesquisa Densa E Um Reconhecimento Das Inúmeras Tarefas Demandadas Pelo Viver, Rumo À Construção De Uma Metapsicologia Da Vitalização. Trata-se, Pois, De Uma Reflexão Sobre A Função Vitalizadora Do Analista, De Que Se Mantém Atento E Fiel A Essa Dialética Entre O Simples E O Complexo, Considerando A Espessura, As Arestas E As Camadas Que Se Sobrepõem, Se Encontram E Se Desencontram No Que Constitui A Simplicidade. Para Além Das Categorias Diagnósticas E Da Dicotomia Entre Saúde E Doença, Mas Sem Deixar De Levá-las Em Conta, Este Livro Trata Do Que É Essencialmente O Vivo, Que Por Vezes Se Apresenta Como Ausência, Vida Franzina, Vitalidade Esmorecida E Até Mesmo Como Um Nada. Algo Que Acontece, É Bom Lembrar, Não Só Do Lado Do Paciente, Uma Vez Que Se Trata De Uma Dança E/ou Queda Em Que Ele E Seu Analista Se Envolvem. Como Escreveu Clarice Lispector, Que Ninguém Se Engane, Só Se Consegue Simplicidade Através De Muito Trabalho .