O Presente Livro Surpreenderá Tanto Por Suas Conclusões Quanto Pela Originalidade De Sua Demonstração. Com Um Rigor Filosófico Sempre Presente, Avelino A. De Lima Neto Persegue, De Merleau-ponty A Foucault E A Deleuze, Essas Novas Conjunções Do Corpo,
do Olhar, Do Movimento E Da Produção Artística, Que Desenham Um Programa De Educação Imediatamente Aplicável E Aguardado.
ao Enfatizar Uma Distinção Ainda Latente Em Foucault, O Autor Opõe O Olho Do Poder – Educador,
mas Regido Pela Razão Prática – Ao Poder Do Olhar – Um Olhar Atualmente Enriquecido Pelas Artes Visuais E Pela Cultura Corporal. Fundamentando-se Nessa Inversão,
ele Contrasta A Situação Do Aluno Atento À Palavra Do Mestre, Fixada Há Muito Tempo Por Platão, À Do Espectador Contemporâneo, Engajado Numa Conjunção Da Visão E Do Movimento, Nesse Quiasma Solicitado Pela Arte Cinematográfica E Para O Qual Ela Educa.
governadas Por Uma Noção Cartesiana De Clareza, As Luzes Perderam Esse Corpo Sensível E Motor Que Nem O Sensualismo De Uns Nem O Idealismo Transcendental De Outros Podiam Conceber. Um Corpo Falante, Movente, Preocupado Em Ver Ou Em Não Ser Visto, Abandonou A Estética Do Gosto Ao Abrir Um Terceiro Caminho Entre O Narcisismo E A Obrigação. Avelino A. De Lima Neto Articula As Etapas Dessa Inversão Em Seis Filmes Que Nos Reenviam De Maneira Privilegiada Aos Romances De Formação Do Século Romântico – Sem Esquecer De Fellini, Que Também Tem Seu Lugar Na Reflexão. Dado Que Nos Introduzem Na Heterotopia Da Visibilidade Mútua, Essas Películas Revelam Um Modo De Ser E De Viver Anunciado Por Baudelaire,
o Pintor Da Vida Moderna. Essa É Uma Atitude Filosófica Que As Mídias Não Podem Nem Se Arrogar Nem Perverter:
elas Dependem Dessa Postura.