Apaixonada Por Cinema, Bell Hooks Dedicou Parte Considerável Da Vida A Assistir, Debater E Escrever Sobre Filmes, Analisando O Que Via Nas Telas A Partir De Um Olhar Aguçado Para Questões De Raça, Classe E Gênero. A Energia Que Dedicou À Crítica Cinematográfica Se Explica Pelo Poder Que Conferia À Narrativa Audiovisual: O Cinema Produz Magia. Modifica As Coisas. Pega A Realidade E A Transforma Em Algo Diferente Bem Diante Dos Nossos Olhos . Daí Que Tenha Mantido Sob Permanente Escrutínio O Trabalho De Inúmeras Diretoras E Diretores, Sobretudo Daqueles Que Optaram Por Retratar A Vida E O Drama De Pessoas Negras. Com Sensibilidade E Tenacidade, Bell Hooks Interpretou Os Principais Filmes De Seu Tempo, Fossem Produções Independentes Ou Hollywoodianas. Neste Livro, Encontramos Críticas Essenciais A Obras De Quentin Tarantino, Mike Figgis, John Singleton, Julie Dash E, Claro, Spike Lee Sem Dúvida, O Cineasta Que Mais Chamou A Atenção Da Autora Ao Longo Dos Anos. Encerram O Volume Entrevistas Com Os Realizadores Wayne Wang, Camille Billops, Charles Burnett E Arthur Jafa. Assim, De Acordo Com A Própria Bell Hooks, Cinema Vivido Questiona E Ao Mesmo Tempo Celebra A Capacidade Do Cinema De Abrir Caminho Para Uma Nova Consciência E De Transformar A Cultura .