Arlenice Almeida Da Silva, Professora De Estética E Filosofia Da Arte Na Unifesp, Examina Nesta Obra Os Primeiros Escritos Estéticos De György Lukács. Com Base Em Ensaios, Cartas, Diários E Manuscritos Inacabados De Lukács, Escritos Entre 1908 E 1918, A Autora Demonstra A Atualidade E A Relevância Da Primeira Estética Do Filósofo Húngaro, Buscando Preencher Uma Lacuna Nos Estudos Sobre Essa Fase Do Pensamento Lukacsiano No Brasil.
a Primeira Parte Do Livro Aproxima Esses Escritos Do Contexto Das Vanguardas Europeias, Em Especial A Húngara E A Alemã, Detalhando A Análise De Lukács Sobre O Fenômeno Da Cultura Na Modernidade. Em Diálogo Com O Romantismo, Destaca-se A Originalidade De Sua Crítica Estética, Baseada Na Reflexão Histórica E Filosófica Dos Gêneros Literários E De Autores Particulares, Como Theodor Storm, Stefan George, Paul Ernst, Novalis, Laurence Sterne, Charles-louis Philippe, Richard Beer-hofmann E Søren Kierkegaard.
na Segunda Parte, A Obra Demonstra Como O Jovem Lukács, Em Diálogo Com Várias Correntes Do Pensamento Pós-kantiano, Estruturou Uma Estética Centrada Na Autonomia Da Obra De Arte. Emerge Da Leitura, Ao Fim, Um Lukács Ainda Jovem E Sempre Vivo, Interessado Em Buscar Novas Formas Para Expressar Os Impasses De Nossas Antigas Encruzilhadas.