Como No Jogo Que Dá Nome Ao Livro, Brincadeira De Criança, A Escrita De Manoel Ricardo É Precisa E Afiada. Fala De Amor, Fala Do Encontro E Da Ausência, Dialoga Com Artistas Das Mais Diversas Estirpes, E Fala Da Vida: De Toda A Literatura Que Cabe Nela. Segundo Veronica Stigger, “ao Facultar A Transformação Do Eu Num Outro E, Por Consequência, A Experimentação De Novas Possibilidades De Vida, Os Atos De Escrever E De Contar Uma História Aparecem Como Atos Eminentemente Políticos. Talvez Por Isso O Livro Se Abra Não Com Um Prefácio, Mas Com Uma “ameaça”, Assinada Pelo Próprio Autor. Nenhuma Subversão Maior Que Tornar A Vida, De Novo, Possível.”