Assassinato, Castigo, Traição, Violência, Escravidão E Solidariedade: Amparado Por Uma Minuciosa Investigação Da Época Retratada, Max Velati Se Lança No Gênero Policial Conduzindo O Leitor Com Mão Firme Nesta Trepidante Viagem Rumo Ao Brasil Império, Em Que Um Trio Incomum Desafia As Tradições E Desvenda Crimes Há Muito Já Enterrados. – Eu Tinha 11 Anos Quando Numa Tarde Quente De Outubro Decidi Ser Na Vida Um Canalha. – A Prisão De Pentonville Havia Me Ensinado Que É Possível Aguentar Grandes Dores E Grandes Perdas, Mas O Sofrimento De Pequenas Dores Todos Os Dias Pode Subitamente Tornar-se Insuportável. (césar, O Trapaceiro) – Tomaram Essas Decisões A Meu Respeito, Mas Não Me Conhecem. Pelas Leis Onde Nasci E Onde Todos Me Conhecem, Eu Sou Isoba, Neto Do Grande Ajani E Um Homem Livre. Mudar O Meu Nome E Me Chamar De Escravo Não Muda Quem Eu Sou. Chamar Uma Zebra De Falcão Não Fará A Zebra Voar. (isoba, O Filósofo) – Não Posso Dizer Que A Acolhida No Brasil Foi Calorosa, Mas Não Foi Hostil. Passado O Choque Em Relação Aos Odores, À Sujeira E Ao Barulho, Não Era Um Mau Destino. (agnes, A Enfermeira)