Em O Mal-estar Da Pós-modernidade Primeiro Livro De Bauman Publicado No Brasil , O Sociólogo Polonês Faz Uma Vigorosa Reflexão Das Ansiedades Modernas, Estabelecendo Nexos Diretos Com O Famoso O Mal-estar Na Civilização, De Freud. O Mal-estar Na Civilização, Diagnosticado Por Freud Em 1930, Nascia Da Vitória De Tânatos Sobre Eros, Da Ordem Sobre O Caos, Das Normas Sobre Os Instintos. Na Sociedade Pós-moderna, Contudo, A Lógica Se Inverte: O Mal-estar Surge Da Desregulamentação Do Mundo. É Disso Que Nos Fala Zygmunt Bauman Nesta Reunião De Artigos E Conferências, Publicada Pela Primeira Vez Em 1997. Se Na Modernidade O Princípio Do Prazer Foi Sacrificado Frente Ao Princípio Da Realidade, Em Nosso Tempo Há A Oferta De Liberdade À Custa Da Segurança: A Infixidez Prevalece Sobre A Aflição Da Incerteza. Está Distante O Sonho Moderno De Suprimir As Desigualdades. Agora O Desejo É De Suprimir Os Desiguais: Os Estrangeiros, Os Vagabundos, Os Dispensáveis. Para Esclarecer Seu Pensamento, Bauman Lança Mão De Dicotomias Que Encarnam A Cisão Entre Moderno E Pós-moderno: Arrivistas E Párias, Arraigados E Nômades, Produtores E Consumidores, Legisladores E Intérpretes, Soldados E Mercenários, Representação E Simulacro.