Em 1968, Mary Bell, De 11 Anos, Foi Julgada E Condenada Pelo Assassinato De Dois Garotinhos Em Newcastle Upon Tyne, Inglaterra. Antes Mesmo De Ir Ao Tribunal, Mary Bell Foi Apresentada Como A Encarnação Do Mal, A Semente Ruim . Mas A Jornalista Gitta Sereny, Que Cobriu O Julgamento Sensacionalista, Nunca Aceitou Essa Explicação. Ao Longo Dos Anos, Sereny Se Deu Conta De Que, Se Quisermos Entender As Pressões Que Levam Crianças A Cometer Crimes Hediondos, Precisamos Voltar Nosso Olhar Para Os Adultos Que Elas Se Tornaram. Passados 27 Anos De Sua Condenação, Mary Bell Concordou Em Falar Com Sereny Sobre A Sua Infância Angustiante, Os Dois Terríveis Atos Cometidos No Intervalo De Nove Semanas, O Seu Julgamento Público E Os Doze Anos De Detenção. Em Por Que Crianças Matam, Bell E Sereny Discutem O Que Ela Fez E O Que Foi Feito A Ela, Bem Como A Criança Que Era E A Pessoa Que Se Tornou. Nada Do Que Mary Bell Disse Nos Cinco Meses De Conversas Intensas Serve Como Desculpa Para Seus Crimes: Ela Mesma Rejeita Qualquer Atenuação Nesse Sentido. Mas Sua História Devastadora Nos Força A Pensar Na Responsabilidade Da Sociedade Sobre Crianças Que São Levadas Ao Limite.