A Figura Do Ex-presidente Luiz Inácio Lula Da Silva, Como Político, Líder Sindical, Presidente E Personalidade, Já Está Razoavelmente Esquadrinhada - Pelo Menos, Em Âmbito Nacional. No Entanto, Em Seus Dois Mandatos (2003-20), Ele Inaugurou Uma Fase Diferente E Pouco Convencional Em Relação Às Expectativas: A Do Líder Que Iria Utilizar Fartamente A Diplomacia Presidencial. Essa Face Fundamental, Que Garante A Lula Certa Proeminência No Cenário Internacional, Embora Ainda Pouco Estudada, Demonstra Que Uma Política Externa De Fôlego Se Faz A Partir De Uma Conjunção De Fatores, Inclusive O Famoso Equilíbrio Maquiaveliano Entre Virtù E Fortuna.quando Lula Assumiu, A Palavra Mudança Estava Em Todos Os Discursos, Tanto Dele Quanto Dos Novos Dirigentes Do Mre [ministério Das Relações Exteriores]. Aparentemente, O Que Tivemos Foi Uma Mistura Criativa Entre As Grandes Linhas Quase Que Imutáveis Da Peb [política Externa Brasileira] E As Prioridades Do Governo. Vale Lembrar A Importância Das Diretrizes Anteriores De Outras Políticas Como A Pei [política Externa Independente] E O Pragmatismo Responsável, Que Foram Formadoras No Caso Dos Diplomatas Que Passaram Aos Postos-chave Do Itamaraty No Governo Lula. A Mudança De Fato Aconteceu, Cabendo Perguntar Se Na Medida Desejada Ou Não. Leia Mais