Nova Edição Enfoca O Caráter De Clássico Universal E Alegoria Do Homem Só Numa Ilha Deserta. Além De Textos Canônicos De J. M. Coetzee, De Virginia Woolf, De James Joyce, De Karl Marx, De Jean-jacques Rousseau, Um Ensaio Da Professora Titular De Literatura Inglesa Da Fflch-usp Sandra Guardini Vasconcelos Sobre O Episódio Da Escravização No Brasil, Que Tem Um Papel Relevante No Livro. Os Desenhos São Do Artista Plástico Argentino Nicolás Robbio. A Tradução É Do Poeta Leonardo Fróes. O Projeto Gráfico, Assinado Por Elaine Ramos, Faz Com Que As Páginas Do Livro, A Princípio Cinzas, Se Tornem Progressivamente Mais Brancas, Acompanhando A Passagem Do Tempo Até O Desfecho Da Trama.
robinson Crusoe É Um Inglês Da Cidade De York No Século Xvii. Contrariando O Desejo Da Família De Que Ele Estudasse Direito, O Rapaz Decide Dedicar Sua Vida A Navegar Em Busca De Aventuras. Uma Série De Eventos O Levam Ao Brasil, Onde Ele Passa A Coordenar O Esquema De Plantation De Uma Fazenda. Interessado No Lucro Proveniente Do Comércio De Escravos, Ele Embarca Em Uma Expedição De Coleta Até O Sul Da África, Mas O Navio Naufraga Próximo A Trindade E Tobago. Crusoe Se Descobre O Único Sobrevivente Do Acidente, Em Uma Ilha Deserta, Que Ele Apelida De Ilha Do Desespero. O Náufrago Se Adapta À Sua Situação, Construindo Uma Casa No Topo De Uma Árvore, Caçando Animais, Criando Um Rebanho De Cabras E Plantando Arroz E Trigo. Determinado A Deixar A Ilha, Ele Também Se Empenha Na Construção De Canoas, Sem Sucesso. Certo Dia, Ele Encontra Uma Tribo De Canibais E Ajuda Um De Seus Prisioneiros A Escapar, Um Indígena Que Crusoe Apelida De Sexta-feira E Passa A Escravizar. Alguns Anos Mais Tarde, Piratas Desembarcam Na Ilha, O Que Dá Início A Um Grande Conflito. A Ficção Foi Tomada Como Primeira Imagem Da Noção De Individualismo Moderno.