Há Católicos Que Acham Humilhante Ou Complicado O Sacramento Da Confissão. A Simples Ideia De Ajoelhar-se Diante De Um Sacerdote Que Nos Ouve Contar-lhe As Nossas Faltas, Sem Desculpas Nem Disfarces, Que Nos Aconselha E Nos Reanima, E Que, Diante Do Nosso Arrependimento, Nos Perdoa Os Nossos Pecados Em Nome E Na Pessoa Do Próprio Cristo Faz Fugir Muita Gente Do Grande Instrumento Que Deus Nos Oferece, Em Suprema Manifestação Da Sua Misericórdia, Para Nos Devolver A Uma Vida De Amizade Com Ele. E Daí Vem A Famigerada Justificativa: Não Preciso De Um Padre Para Confessar-me. Falo Diretamente A Deus. Por Outro Lado, Existem Pessoas Que Se Deixam Levar Pela Rotina: Confessam-se Habitualmente Sem A Devida Preparação E Sem Entenderem Muito Bem O Compromisso De Uma Luta Redobrada Que Adquirem A Partir Da Absolvição. Foi Pensando Em Todas Essas Situações Que Scott Hahn Escreveu Estas Páginas. Convertido Ao Catolicismo Já Na Idade Adulta, Encontrou No Sacramento Da Penitência Uma Realidade Maravilhosa: A De Sermos Readmitidos, Como O Filho Pródigo, Na Família De Deus. É Uma Vida Nova Que Recomeça, Em Que A Pessoa Reencontra A Sua Identidade, A Verdadeira Compreensão Do Seu Ser Autêntico E Do Mundo Que A Rodeia. Ao Reconciliar-se Com Deus, Reconcilia-se Consigo Própria, E Todas As Peças Da Sua Vida Tornam A Encaixar-se Numa Unidade Sem Falsidades Nem Enganos, A Caminho Do Seu Destino Eterno.