Este Terceiro Volume Da Trilogia (depois De “sol E Sonhos Em Copacabana” E “sol E Sombras”) Exibe Duas Novas Personagens: Elisa E Amandine, Tão Instigantes Quanto As Já Conhecidas Nos Dois Volumes Anteriores. Outras Coadjuvantes Gravitam Em Torno Delas, Formando Um Caleidoscópio De Personalidades Fascinantes.
no Primeiro Livro, Sobressaíram-se O Diplomata Jean-jacques Chermont Vernier, A Belíssima Verônica E Sua Filha Henriette, Madame Louise, Proprietária Do Cabaré Mére Louise, E O Senador Mendonça. No Segundo Livro, Outro Personagem, João Antunes (profundamente Complexo E De Uma Sensibilidade Quase Mórbida), Integra-se À Vida E À Trajetória De Verônica E De Sua Filha Riete, Bem Como À De Marcus, Vítima Trágica De Um Cruel Preconceito. Talvez Este Segundo Volume Constitua Um Mergulho Hesitante E Sombrio Entre O Primeiro Livro E O Desfecho Da Trilogia, Realizada Neste “sol E Solidão Em Copacabana”.
há, Porém, Um Fio Condutor Que Perpassa Sutilmente A Narrativa Do Romance E Torna-se O Seu Objetivo: A Tentativa Superficial De Associar Metaforicamente E De Modo Agradável Os Reveses Da História Brasileira Às Vidas Dos Personagens. Transformar Suas Vicissitudes, Seus Sofrimentos Intensos E Frustrações Pessoais Em Nossos Entraves Históricos, Agregar As Suas Vãs Buscas De Felicidade E De Realizações Pessoais Às Suas Vidas Dúbias E Contraditórias, E Juntá-las, Transformando-as Em Algo Único, Similar À Nossa Dificuldade De Entender O Brasil (ou De Nossa Vontade, Sempre Fracassada, De Que Ele Fosse Melhor Para Todos).
assim, As Personagens Existiram Com Esse Mero Desígnio, Complexo E Cheios De Obstáculos, Como Decorre A História Brasileira. Afinal, Por Que Um País Tão Belo E Exuberante, Como A Linda Verônica, Insiste Em Nos Frustrar? Os Sonhos E Fracassos Desses Personagens Simbolizaram Esse Desejo.