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Por meio da observação dos costumes e da análise das construções do período Barroco-colonial, Mariza López, em Viamão – Arquitetura Barroco-colonial , nos leva a um passeio pela cidade de Viamão, principalmente durante os dez anos em que é considerada a capital do Rio Grande de São Pedro, antes de Porto Alegre. A arquitetura dos solares, os vestígios urbanos, os documentos e objetos dão conta da perenidade da memória. Constata-se, no entanto, a fragilidade desses testemunhos da história.
O livro Viamão – Arquitetura Barroco-colonial , de Mariza López, vai além do título. A autora inicia com um breve relato da ocupação hispano-portuguesa do território que hoje é o Rio Grande do Sul. Vários eventos históricos que permitem contextualizar a arquitetura da cidade são apresentados. Assim, são referenciados:
Alternando as narrativas, a autora transita pelas origens da composição étnica da população, conduz o leitor a visualizar como se estabeleceu o sistema de sesmarias e a ocupação dos campos de Viamão. A arquitetura colonial viamonense é apresentada, enfatizando seu caráter militarista. Diversas casas históricas são objeto de exame e, como não poderia deixar de ser, é feita uma breve análise da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição, a segunda igreja mais antiga do Estado. O livro é fartamente ilustrado, permitindo ao leitor um passeio pela arquitetura colonial de Viamão.
Ricardo Arthur Fitz - Professor de História do Colégio Militar de Porto Alegre e Professor Aposentado da Faculdade Porto-alegrense